Uma nova exposição é
sempre uma proposição de pensamento, resumidamente, a DaP recebe os
trabalhos definidos pela curadoria e realiza a expografia, que deve
criar um acerto entre os trabalhos e o espaço de maneira a promover
a melhor interação com o público e respeitando os
desejos/conceitos que os trabalhos propõem. Para a exposição 8
CABEÇAS E UM BURRO os processos de desenvolvimento dos trabalhos
incluíram testes para sua viabilidade. Os artistas passaram a
enfrentar o espaço da galeria a partir de projetos que saíram de
conversas e anotações em pequenos cadernos. São dias de dedicação
e reflexão sobre as possibilidades e funções da instituição. No
caso específico da exposição do Ateliê Permanente, a experiência
toda foi constituída coletivamente no processo, há um dado de
primeira vez para todos os participantes. Um dos objetivos é a
tomada de consciência das especificidades que cada um desenvolve
para a concretização dos seus trabalhos, de maneira a viabilizá-los
em concordância com as potências que os geraram. Esse percurso se
torna particularmente interessante quando observamos a curva que um
trabalho executa desde seu surgimento como ideia, ligada a
experiência particular de cada artista, até sua presença no espaço
expositivo.
Dos participantes,
espera-se uma expansão de verificação do território onde o seu
trabalho opera efetivamente, com vistas a realização de novos
trabalhos e exposições futuras.
Nas fotos a seguir,
detalhes do processo de preparação do espaço e dos trabalhos de Mariana Lachner, Nani Vasques e Denise Sabino.
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