DAP - Casa Branca

terça-feira, 28 de maio de 2013

Mediação com escola Lourdes Gobi

Mediação e oficina com a escola Lourdes Gobi na exposição Nada do que lembramos é verdade:

Em frente aos trabalhos de Marco Magalhães





sexta-feira, 24 de maio de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista Leto William


Leto William 
Nasceu em São Paulo, SP, em 1993
Vive e trabalha em Londrina, PR







COMO É UM DIA DE PRODUÇÃO EM SEU ATELIÊ, COMO UM TRABALHO COMEÇA? 

Não tenho ateliê nem uma rotina de produção. Geralmente produzo no meu quarto mesmo. Porém, o trabalho em si se inicia com ideias que surgem nos mais variados locais e situações possíveis: numa aula, em uma conversa descompromissada com amigos ou mesmo quando estou sozinho fazendo alguma atividade cotidiana. 


QUE ARTISTAS/TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES NA SUAS ESCOLHAS?

É difícil pra eu responder essa pergunta porque não me sinto como se tivesse escolha durante meu processo criativo. A ideia de um trabalho parece surgir e se desdobrar independente da minha vontade. Eu sei que não acontece assim realmente - eu faço escolhas durante o processo, claro - mas não saberia apontar artistas ou teóricos específicos que influenciem elas. 



QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

Pessoas. 


EM QUAL PROJETO VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO AGORA?

Não tenho nenhum projeto em desenvolvimento no momento. Estou, entretanto, pesquisando algumas questões teóricas e artísticas que surgiram no meu último trabalho para ver o que pode surgir daí.


QUE SITE VOCÊ COSTUMA VER?

Facebook.com


QUE MÚSICA VOCÊ OUVE? 

A que estiver tocando. Dependendo, ainda danço. =) 


Trabalho do artista presente na exposição Nada do que lembramos é verdade, chamado Homem Sagrado



quinta-feira, 23 de maio de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista Marco Magalhães



Marco Magalhães 
Nasceu em São Paulo, SP, em 1962
Vive e trabalha em São Paulo, SP
www.marcomagalhaes.com.br





COMO É UM DIA DE PRODUÇÃO EM SEU ATELIÊ, COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Produzo sempre na parte da tarde/noite. Aproveito a manhã para meus contatos, leitura e visitas a eventos, apesar de não seguir uma disciplina rígida. Esta receita me estimula a pintar/fotografar. Quero dizer que tenho a necessidade de ver, falar, conhecer para depois exercitar! Na pintura principalmente é difícil começar…mas impossível parar!


QUE ARTISTAS/TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES NA SUAS ESCOLHAS?

Gosto muito do Carlos Fajardo, que me incentivou no início de carreira, e atualmente Paulo Pasta (pintor) e Armando Prado (fotógrafo). São dois artistas  que respeito muito, tanto que estudo com ambos. Agora, como base para o meu trabalho, acompanho a trajetória dos alemães contemporâneos e em 2012 estudei a obra de Edward Munch, que me deu  inspiração para  minha última produção de pinturas.


QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

A sensibilidade das pessoas: isto não tem relação com inteligência ou talento. Simplesmente, estas pessoas mais sensíveis, enxergam coisas que a maioria não vê. E isso cabe para todas as áreas, não só para a arte!


EM QUAL PROJETO VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO AGORA?

Meu projeto atual tem como inspiração as fotografias de Nan Goldin: pretendo uma pintura, com a cor das fotografias de Goldin, além da carga emocional que traz seu trabalho. Espero conquistar  um resultado que me traga uma pintura “com baixa velocidade, cores saturadas  e bem granulada”, ou seja, uma atmosfera underground, sensual e solitária, porém pictórica.


QUE SITE VOCÊ COSTUMA VER?

Le Journal de la Photographie  (muita novidade no mundo da fotografias, além de dicas de eventos e livros); Canal Contemporâneo e sites de alguns dos principais museus do mundo.


QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?

Adoro rock classico: Rolling Stones, David Bowie, entre outros.


Abaixo, dois dos trabalhos do artista na exposição Nada do que lembramos é verdade, na DaP. À esquerda: Calçada da fama e à direita, Retrovisor.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Mediação com 1º ano de Design Gráfico da Uel


Os calouros do curso de Design Gráfico da Universidade Estadual de Londrina, alunos da professora e artista Elke Coelho, em visita e mediação na exposição Nada do que lembramos é verdade :





Os alunos em frente ao trabalho de Janina Mcquoid: 







Os alunos em frente aos trabalhos de Marco Magalhães e Ader Gotardo:





Os alunos em mediação em frente ao trabalho da artista Fabiola Chiminazzo:



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Oficinas e mediações da exposição Nada do que lembramos é verdade


1 - Mentir e coçar...

Pernas curtas para começar: Os participantes formarão duplas e trocarão entre si uma palavra, podendo ser qualquer uma (ex: bola, boneca, avião), com a palavra em mãos, cada um deve resgatar em sua memória acontecimentos que tenham conexão com ela. A história pode ser verdadeira ou pode ser inventada (verdade ou mentira). Após a votação, o participante confirma ou nega o resultado.
Os participantes devem ser orientados pelos mediadores para que criem histórias complexas, de maneira que possam enganar os outros jogadores. Quanto mais detalhes uma história tiver, maior a dificuldade de ser desacreditada.

Para alongar as pernas: Uma votação indica a melhor história real e a melhor história inventada e indica os vencedores.

Recursos:
- papel
- lápis
- um quadro para anotar os votos


2 - Eu vi, eu juro!

Pernas curtas para começar: Criar narrativas a partir dos trabalhos dos artistas expostos.
Realizar trabalhos que utilizem as técnicas, suportes, dimensões e o que mais for possível do artista sugerido.

Para alongar as pernas: os participantes são incentivados a imaginar o momento seguinte da ação visível nos trabalhos. A ideia é deixar a imaginação solta para que a criação crie uma certa distância do que é visível no trabalho e assim se perceba como cada um interfere na constituição das narrativas. Ver o artista Marco Magalhães.

Recursos:
Materiais diversos, de acordo com o artista escolhido previamente.


3 - Só sei que foi assim...

Pernas curtas para começar: Tendo estudado previamente os artistas expostos, os mediadores promoverão uma discussão na qual serão confrontadas as propostas dos artistas e as visões que os participantes têm de seus trabalhos.

Para alongar as pernas: Perguntas que possam localizar as propostas dos artistas na vida dos participantes, aspectos visíveis nas obras geram perguntas interessantes se puderem ativar a memória dos participantes, por exemplo, a cor da roupa que um participante usava quando um fato importante de sua vida aconteceu. Trata-se de uma investigação de repertório e de memória, orientando a discussão para expandir as percepções dos participantes sobre os fatos que relacionam com os trabalhos expostos. O trabalho dos artistas devem orientar as perguntas feitas.

Recursos:
Textos sobre os artistas.


4 - Telefone sem fio

Pernas curtas para começar: a brincadeira é conhecida, mas aqui, cada participante, depois de passar a mensagem (que saíra das propostas da exposição), deve escrevê-la em um papel.

Para alongar as pernas: cada folha escrita deve ser lida em voz alta e depois exposta como parte da mensagem resultante. Destaca-se as muitas percepções e os sentidos ( aqui no caso a audição como elemento a interferir no resultado) Uma pintura pode ser feita por cada participante levando em conta seu entendimento da mensagem que recebeu no telefone sem fio.

Recursos:
Materiais diversos.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Marcha das Vadias

Convidamos a todos e a todas para nos reunirmos em prol da organização da marcha.


As reuniões tem acontecido na DaP - Divisão de Artes Plásticas, na Av. JK, n.1973.

Estamos organizando a reunião em dois momentos, sendo um com todos juntos, e em outro ficamos separados em comissões.


As comissões são:


-LOGÍSTICA (como faremos para transportar tal coisa? Onde ficarão os palestrantes? etc.)


- COMUNICAÇÃO/DIVULGAÇÃO/IMPRENSA (Divulgação com a imprensa, divulgação no facebook, divulgação pela cidade, etc)


-ARTICULAÇÃO (pontes com orgãos públicos, etc)


- CULTURA (trata-se das intervenções artísticas que acontecerão na marcha e em prol de sua divulgação)


- TESOURARIA (como faremos pra pagar as passagens dos palestrantes? como faremos par arrecadar grana?)


- SEMANA DA MARCHA (trata-se da programação e organização da semana que antecederá a marcha


- REGISTRO e DOCUMENTAÇÃO (trata-se de registrar em fotos e vídeos as preliminares e a própria marcha)


- SEGURANÇA (trata-se de ajuda para a organização e tranqulidade do trajeto da marcha)


- ASSESSORIA DE DIREITO (caso tenhamos problemas)


Precisamos de sua colaboração!!!

Obrigada, vadias.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Daniel Duda em Londrina



Daniel Duda recebeu em 2012, pelo 64° Salão Paranaense, o Prêmio Residência Artística, que foi realizada em Londrina junto à DaP - Divisão de Artes Plásticas de 05 a 11 de maio, onde desenvolveu projetos que estarão na Bienal Internacional de Curitiba de 31 de agosto a 1° de dezembro de 2013.


Daniel Duda é natural de Curitiba, no Paraná. Bacharel em Cinema e Vídeo, o artista tem também pós-graduação em História da Arte Moderna e Contemporânea. Iniciou sua pesquisa em poéticas visuais em 2005, sendo logo contemplado com a Bolsa Produção para Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba. Já participou de diversas exposições e salões de arte desde então - entre eles, destaca-se a individual Caracteres (2007/2008), a participação no X Salão Nacional Vitor Meirelles (2008), em Florianópolis, no 9° e no 11° FILE São Paulo, no FILE Rio 2009 e 2012, e a presença na mostra em O Estado da Arte (2010), panorama da arte contemporânea paranaense no Museu Oscar Niemayer, em Curitiba.


A seguir o vídeo que recebeu o Prêmio Residência:




Mais informações sobre o artista e seus trabalhos:  
www.danielduda.com.br

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista : Ader Gotardo

Ader Gotardo
Nasceu em São João Del Rei, MG, em 1977
Vive e trabalha em São Paulo, SP


COMO É UM DIA DE PRODUÇÃO EM SEU ATELIÊ, COMO UM DIA COMEÇA?

Não tenho um ateliê formal... Normalmente penso sempre minhas fotografias em ambientes do cotidiano.Geralmente aproveito coisas e situações que surgem naturalmente para então compor uma imagem e narrativa. Gosto de descobrir alguma coisa nova que estava ali, mas ninguém viu. Mas as melhores questões para fotografar acontecem quando estou em trânsito; ou me deslocando para o trabalho, ou até me exercitando. 


QUE ARTISTAS/TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES NAS SUAS ESCOLHAS?

Considero muitas pessoas importantes, mas valorizo principalmente os que primeiro me impressionaram, como Diane Arbus, Stiglietz ou Steichen... Mas para o tipo de fotografia que me agrada ou a estética que busco, reservo especial apreço por Duchamp e mais atualmente para Wolfgang Tillmans, Tim Barber e Laura Letinsky. Porém minha lista é muito mais extensa que esses nomes e não necessariamente tem a ver com meu trabalho hoje.


O QUÊ CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

Gosto muito de reparar nas pessoas. Presto muita atenção às mãos e gestos, pretendo um dia conseguir fazer uma série com esse tema. Organização dos objetos também chama minha atenção, mas situações com pessoas principalmente. Também tenho alguma fascinação por pornografia e com alguns artistas se envolvem com ela em seus trabalhos desde "A Origem do Mundo" de Courbet, passando pelos retratos de mulheres de E. J. Bellocq. Gosto bastante do reflexo de luzes sobre metal, por isso gosto muito de uma série (feita entre 1990 e 1992) de Philip - Lorca Dicordia, cuja iluminação que usou tem uma certa luz metálica.


EM QUE PROJETO VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO AGORA?

Estou trabalhando mentalmente em pelo menos dois projetos. Num deles gostaria de fotografar sistematicamente uma paisagem urbana aqui em São Paula para uma série de 5 fotos. A ideia é mostrar a precariedade dos espaços públicos e privados em promover o bem estar e sensação de segurança. Outro projeto, que provavelmente que pode ser concretizado mais rapidamente que o primeiro, também é uma série de três ou quatro fotos de um ato... Este ato, visto apenas uma vez num documentário sobre um diretador da "nouvelle vague", contará com apenas a imagem da minha memória para ser reproduzido. 
Seria como desenhar um modelo de memória, mas seria um still imaginado desse documentário. Eu vi este filme, cuja esposa do diretor descrevia uma mania que ele tinha, que traduzia um pouco da sua personalidade, porém não consigo me lembrar o nome desse diretor ou da produção. Sequer tenho certeza que o assunto era mesmo sobre um diretor francês. O que quero apresentar com minhas fotos é a precariedade da (minha) memória diante das variadas fontes de informação. A intenção também é usar as fotos como "ferramenta de busca". Quem sabe se alguém que as vir possa me dizer qual é o documentário... Também comecei a fazer uma série de retratos cujo tema parte do simbolismo e do quadro "Casal Arnolfini" de Van Eyck. Entretanto esse projeto está suspenso pois preciso produzí-lo mais perfeitamente para ficar apresentável. 
Além disso, aqui no museu onde trabalho ( Museu de Arqueologia e Etnologia da USP), juntamente com colegas educadores, ministro aulas de fotografia para crianças carentes do entorno da universidade.


QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER?

Vejo uma infinidade de sites. Principalmente de portifólios de fotógrafos que admiro... Tim Barber, Wolfgang Tillmans, Maciek Kobielski, Giasco Bertolli, a revista eletrônica Richardson Magazine, The Photographer's Gallery, o site da FOAM, o site da Aperture e leio diariamente o blog sobre fotografia da revista The New Yorker, Photo Booth...


QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?

Ouço muita música chamada alternativa. Gosto de descobrir bandas novas que fazem um som pop menos comercial. Porém tenho alguns clássico que acabo ouvindo mais frequentemente. Hoje, meus preferidos são Radiohead, Nick Cave, TV On The Radio, The Mars Volt, At The Drive-in, o disco novo do David Bowie e Itamar Assumpção.

O artista Ader Gotardo, presente na exposição Nada do que lembramos é verdade com o trabalho Equilíbrio, possui um blog pessoal onde compartilha suas obras e trabalhos de outros artistas que considera interessantes : AQUI
E também um site: AQUI

Trabalho Equilíbrio exposto na DaP: 



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Corpo, religião e memória

Em entrevista ao Jornal de Londrina, Leto William, artista presente na exposição Nada do que lembramos é verdade, comenta as escolhas e experiências que constituem seu trabalho Homem Sagrado.

Para entrevista completa, clique AQUI.




sexta-feira, 3 de maio de 2013

ARTE LONDRINA 2


O Arte Londrina 2 pretende apresentar, incentivar e divulgar a recente produção de arte em seus muitos vetores, trazendo para a cidade artistas cujo trabalho reflita sobre meios e mecanismos de produção de sentido na atualidade. Após a recepção dos dossiês, os curadores selecionarão os trabalhos e determinarão eixos conceituais, o que poderá determinar a constituição de mais de uma exposição. Na última versão foram 3, a saber: Estratégias pictóricas, Pós -paisagem e Nada do que lembramos é verdade, todas dentro do Arte Londrina. Pretende-se expandir a discussão acerca dos conceitos desenvolvidos pelos artistas provocando novas leituras que devem em última análise enriquecer a experiência do público. 



DaP - Av. Juscelino Kubitscheck, 1973 - Londrina, Paraná - CEP 86020-001 - (43) 3322 6844