DAP - Casa Branca

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Oficinas e mediações da exposição Nada do que lembramos é verdade


1 - Mentir e coçar...

Pernas curtas para começar: Os participantes formarão duplas e trocarão entre si uma palavra, podendo ser qualquer uma (ex: bola, boneca, avião), com a palavra em mãos, cada um deve resgatar em sua memória acontecimentos que tenham conexão com ela. A história pode ser verdadeira ou pode ser inventada (verdade ou mentira). Após a votação, o participante confirma ou nega o resultado.
Os participantes devem ser orientados pelos mediadores para que criem histórias complexas, de maneira que possam enganar os outros jogadores. Quanto mais detalhes uma história tiver, maior a dificuldade de ser desacreditada.

Para alongar as pernas: Uma votação indica a melhor história real e a melhor história inventada e indica os vencedores.

Recursos:
- papel
- lápis
- um quadro para anotar os votos


2 - Eu vi, eu juro!

Pernas curtas para começar: Criar narrativas a partir dos trabalhos dos artistas expostos.
Realizar trabalhos que utilizem as técnicas, suportes, dimensões e o que mais for possível do artista sugerido.

Para alongar as pernas: os participantes são incentivados a imaginar o momento seguinte da ação visível nos trabalhos. A ideia é deixar a imaginação solta para que a criação crie uma certa distância do que é visível no trabalho e assim se perceba como cada um interfere na constituição das narrativas. Ver o artista Marco Magalhães.

Recursos:
Materiais diversos, de acordo com o artista escolhido previamente.


3 - Só sei que foi assim...

Pernas curtas para começar: Tendo estudado previamente os artistas expostos, os mediadores promoverão uma discussão na qual serão confrontadas as propostas dos artistas e as visões que os participantes têm de seus trabalhos.

Para alongar as pernas: Perguntas que possam localizar as propostas dos artistas na vida dos participantes, aspectos visíveis nas obras geram perguntas interessantes se puderem ativar a memória dos participantes, por exemplo, a cor da roupa que um participante usava quando um fato importante de sua vida aconteceu. Trata-se de uma investigação de repertório e de memória, orientando a discussão para expandir as percepções dos participantes sobre os fatos que relacionam com os trabalhos expostos. O trabalho dos artistas devem orientar as perguntas feitas.

Recursos:
Textos sobre os artistas.


4 - Telefone sem fio

Pernas curtas para começar: a brincadeira é conhecida, mas aqui, cada participante, depois de passar a mensagem (que saíra das propostas da exposição), deve escrevê-la em um papel.

Para alongar as pernas: cada folha escrita deve ser lida em voz alta e depois exposta como parte da mensagem resultante. Destaca-se as muitas percepções e os sentidos ( aqui no caso a audição como elemento a interferir no resultado) Uma pintura pode ser feita por cada participante levando em conta seu entendimento da mensagem que recebeu no telefone sem fio.

Recursos:
Materiais diversos.


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