Nasceu em São Bernardo, SP, em 1991
Vive e trabalha em São Paulo, SP
Site do artista: AQUI
Como é um dia de produção em seu ateliê, como um trabalho
começa?
Curiosamente, um trabalho geralmente começa com um nome, ou
com algum vídeo sem muito sentido que gravo. Tenho uma dificuldade grande em
materializar imagens que me surgem, então adquiri o costume de tentar
materializar em meus trabalhos outras coisas, como: palavras, conceitos,
textos, etc. Já no ateliê, o processo de experimentação corporal é um jogo
constante de tentativa e erro, nessas tentativas de encontrar a imagem e seu
tempo que deem conta do que designo.
Que artistas/teóricos você considera importantes nas suas
escolhas?
“Ser importante nas escolhas” é um local perigoso, parece-me
algo muito colado com a produção. Não diria então nas escolhas, mas sim que são
importantes na constituição do que entendo como arte: Rebecca Horn, Bob Wilson,
Jan Fabre, Lars Von Trier, David Lynch, Derrida, Foucault, Beckett e por aí vai
(a lista é bem longa...).
Que tipo de coisa chama sua atenção no mundo?
Como deixamos de perceber as coisas e como estar é uma dificuldade cada vez maior.
Em qual projeto você está trabalhando agora?
Atualmente trabalho no solo-performance Manual civilizador para um peso sem nome, primeira trabalho que
possui uma espécie de dramaturgia corporal.
Ele ficará pronto em breve, acredito que em meados de junho.
Que site você costuma ver?
Sempre estou no ubuweb. Conteúdo genial e quase infinito. Acho
também muito curiosa essa certa “estética do precário” surgida pós-youtube,
então sempre estou vendo as coisas mais bizzaras lá e no seu “primo rico”
Vimeo.
Que música você ouve?
Sempre The Smiths e David Bowie, geralmente Simon & Garfunkel, às vezes Peter, Paul & Mary.
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