DAP - Casa Branca

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mediação da exposição "Quando os objetos se tornam abismos" com a escola Nilo Cairo.





Oficina realizada com os alunos da escola Nilo Cairo, que teve como proposta o "acúmulo", que é um dos elementos que compõem a exposição de Elke Coelho, usando partes do corpo como instrumento.




terça-feira, 25 de junho de 2013

Detalhes da exposição "Quando os objetos se tornam abismos"

Trabalhos e alguns detalhes de trabalhos da exposição Quando os objetos se tornam abismos da artista plástica Elke Coelho.



Detalhe do trabalho Castelos , composto por cactos.



Detalhe do trabalho Epiderme, composto por cerca de 400 bolinhas de pingue pongue e agulhas.


Trabalho Coágulo composto por bolinhas de sagu e esferas peroladas.


Detalhe do trabalho Sobre as aparências e os desejos.


Outro detalhe do trabalho Sobre as aparências e os desejos.



Detalhe do trabalho Resíduo composto por cerca de 430 recipientes de vidro.


Trabalho Proposta (Situação outra).


Detalhe do trabalho Quase.


Detalhe do trabalho Protuberâncias.


Fachada da exposição Quando os objetos se tornam abismos de Elke Coelho.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Abertura da exposição de Elke Coelho

Na noite do dia 18 de Junho de 2013, aconteceu a abertura da exposição "Quando os objetos se tornam abismos", da artista Elke Coelho.


Estiveram presentes professores do curso de Artes Visuais da Uel, alunos dos cursos de Artes Visuais e Design Gráfico e público em geral.



A artista falou de seus processos artísticos que incluem a escolha de pequenos objetos, às vezes em grandes quantidades até que eles "transbordem" significados sensíveis, especiais para a artista.







A artista Elke Coelho



Quadrinhos colados nas paredes compõem a instalação PAREDE SOCIAL do artista Halisson Jr para o W.C. Arte. 

Abertura da exposição Quando os objetos se tornam abismos



Artista Chico Santos em frente ao trabalho Sobre as aparências e os desejos 




 Carolina Sobreira e o filho em frente ao trabalho Proposta 




 Público durante a fala da artista Elke Coelho.

Fala da artista Elke Coelho.


Vista geral da exposição de Elke Coelho

 João  em frente ao trabalho Deserto,  composto por aproximadamente 35 mil cotonetes formando uma superfície branca . 


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista: Renan Marcondes

Nasceu em São Bernardo, SP, em 1991
Vive e trabalha em São Paulo, SP
Site do artista: AQUI



Como é um dia de produção em seu ateliê, como um trabalho começa?

Curiosamente, um trabalho geralmente começa com um nome, ou com algum vídeo sem muito sentido que gravo. Tenho uma dificuldade grande em materializar imagens que me surgem, então adquiri o costume de tentar materializar em meus trabalhos outras coisas, como: palavras, conceitos, textos, etc. Já no ateliê, o processo de experimentação corporal é um jogo constante de tentativa e erro, nessas tentativas de encontrar a imagem e seu tempo que deem conta do que designo.


Que artistas/teóricos você considera importantes nas suas escolhas?

“Ser importante nas escolhas” é um local perigoso, parece-me algo muito colado com a produção. Não diria então nas escolhas, mas sim que são importantes na constituição do que entendo como arte: Rebecca Horn, Bob Wilson, Jan Fabre, Lars Von Trier, David Lynch, Derrida, Foucault, Beckett e por aí vai (a lista é bem longa...).


Que tipo de coisa chama sua atenção no mundo?

Como deixamos de perceber as coisas e como estar é uma dificuldade cada vez maior.


Em qual projeto você está trabalhando agora?

Atualmente trabalho no solo-performance Manual civilizador para um peso sem nome, primeira trabalho que possui uma espécie de dramaturgia corporal.  Ele ficará pronto em breve, acredito que em meados de junho.


Que site você costuma ver?

Sempre estou no ubuweb. Conteúdo genial e quase infinito. Acho também muito curiosa essa certa “estética do precário” surgida pós-youtube, então sempre estou vendo as coisas mais bizzaras lá e no seu “primo rico” Vimeo.


Que música você ouve?




terça-feira, 11 de junho de 2013

Arte Londrina - Entrevista com o artista : Khalil Charif

Khalil Charif
Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1967
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ
Site do artista: AQUI









Como é um dia de produção em seu ateliê, como um trabalho começa?

Começo cedo, bem de manhã no ateliê, a ler o jornal e depois dou uma parada e tento refletir sobre o que li, sobre as relações que as coisas fazem. Se algo me move o bastante, faço anotações e procuro ler mais, investigar mesmo, buscar referências. É parte do processo de trabalho. Daí partem ideias e propostas que podem ou não ter desbobramentos – o que não importa muito, pois tudo acaba se somando. Procuro sempre fazer experiências, coisas que me inquietam, que não sei e quero saber.


Que artistas/teóricos você considera importantes nas suas escolhas?

Gosto de ler sobre artistas experimentais -não necessariamente de agora- mas que tem ou tiveram um comprometimento em dar sua contribuição ao olhar. Mas sem reduzir isso ao campo da arte apenas, em todas as áreas. Acredito que a curiosidade nossa deve sempre ir além do métier, deve ser perceber e se relacionar com o mundo e as pessoas em  toda sua potência…  Esse negócio de se fechar numa coisa -e se alienar do resto- não é pra mim.


Que tipo de coisa chama sua atenção no mundo?

Fico atento à vida prática e a rotina diária, às pessoas que encontro pelo caminho… A realidade tem uma sabedoria (e uma poesia) que sempre surpreende, é preciso estar atento para perceber. Uma vez fiz uma oficina com um ator japonês, o Yoshi Oida, e ele dizia que agente nasce puro e vai ficando empoeirado com  o tempo; e que de vez em quando é preciso dar uns tapinhas e tirar a poeira… redescobrir essa sensação de estar aberto, atento... como éramos quando crianças.


Em qual projeto você está trabalhando agora?

Estou participando do projeto 9hundred.org , é comemorativo dos 50 anos da videoarte, onde 100 artistas do mundo foram convidados a fazer um vídeo sobre um dos anos 1900s - eu faço sobre o ano de 1978.  O projeto inaugura na Itália em breve e segue em itinerância ao redor do mundo… Aqui do Brasil a Artur Fidalgo galeria (no Rio de Janeiro) vai receber a turnê;  mas outras parcerias com  instituições podem se firmar - já que é um projeto colaborativo - e, quem sabe, passe no Paraná também!


Que site você costuma ver?

Eu passeio por tudo, desde os de notícias até os mais específicos de instituições ligadas ao fazer artístico. Procuro acompanhar a programação cultural e ver o que é possível. É preciso lembrar que o nosso público de arte, de modo geral, está atento ao que acontece e muito interessado: provavemente viu ou leu muito do que está por aí. Não dá pra querer trazer/dizer algo e simplesmente ignorar esse dado.


Que música você ouve?

Escuto muito o que passa nas rádios. Os sambas de Cartola, um som da Gal, da Marisa Monte ou da Calcanhoto, sempre me acompanham - gosto muito de MPB de modo geral, mas lembrei: não dá pra não falar de Caetano…





quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mediação do artista Leto William com escola NAAS

O artista Leto William em mediação com escola NAAS na exposição Nada do que lembramos é verdade


Em frente o trabalho de Ísis Gasparini, Souvenir:


Em frente aos trabalho de Adolfo Emanuel, Teddy



Em frente ao trabalho de Jéssica Luz, Sem título


Mediação com o artista Leto William: 




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Arte Londrina - Entrevista com a artista: Thaís Valadares

Thaís Valadares
Nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1967
Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG



COMO É UM DIA DE PRODUÇÃO EM SEU ATELIÊ, COMO UM TRABALHO COMEÇA?

É um dia de trabalho como outro qualquer, no qual tenho que equilibrar as demandas diárias de casa, família,  meu trabalho como professora de alemão e produção artística... Uma vez conciliados  tempos e horários, venho trabalhando  no desenvolvimento e pesquisa dentro da linha poética do que já foi criado.
Meu envolvimento atual é muito mais com a materialização e pesquisa da idéia concebida do que da criação em si. Gosto de terminar o que comecei antes de iniciar outro trabalho, e como meus trabalhos atuais são  longos work in progress – duas crescentes séries em pintura e desenho/instalação, preciso de disciplina para manter o foco. Mas sempre que surgem novas idéias, anoto para  pesquisar e desenvolver depois.



QUE ARTISTAS/TEÓRIOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES NAS SUAS ESCOLHAS?

São vários: Gerhard Richter, Eberhardt Havenkost, JohnCurrin, Rosângela Rennó, Fernando Pessoa, Manoel de Barros, o pensador indiano Rustom Bharuscha, Júlio Martins, Paulo Herkenhoff, Wim Wenders, Louise Bougeois, Tunga, Kiki Smith, meus queridos professores e mestres da Escola Guignard/UEMG:  Alan Fontes, Laura Belém, Marco Túlio Resende, Ana Cristina Brandão e outros.


O QUÊ CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

O que não é obvio, mas às vezes parece óbvio, as sutilezas chamam minha atenção. Os códigos de comunicação em diferentes linguagens e culturas, perceber a forma gradativa como o novo ganha espaço dentro do que já não é tão novo, gosto de observar o surgimento de novas linguagens e códigos de valores entre os jovens. E gosto de observar o relacionamento desses códigos com os que já estão aí e a transformação que resulta disso, que a meu ver, é a mais pura contemporaneidade.



EM QUAL PROJETO VOCÊ ESTÁ TRABALHANDO AGORA?

Estou trabalhando em dois projetos concomitantes e afins: o desenvolvimento gradativo da série de pinturas Tarjas, e o crescimento do desenho instalação Cabeleira.


QUE SITE VOCÊ COSTUMA VER?

Tenho pouco tempo para navegar, mas sempre dou uma checada no jornal alemão Die Zeit e sites de arte: Canal Contemporâneo, Mapa das Artes, Cubo Branco.  Gosto também de checar a moda, não para seguir, mas para observar o reflexo da cultura nesse campo. Procuro me interar das últimas notícias de Belo Horizonte, cidade onde vivo, do Brasil, e do mundo, principalmente quando não são especulatórias. Para mim tudo o que é , passa pela mente humana e resulta em alguma criação. Gosto de me manter atualizada, e às vezes dar um tempo das atualizações  é bom, para descansar a mente, escutar meus silêncios e perceber com melhor nitidez as mudanças e as repetições... em mim, no meu entorno e no mundo.



QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?

Gosto de tudo o que não machuca meu ouvido e que combina com meu momento... isso pode ir do metal ao sertanejo..., passando pelo clássico, brega, funk, infantil, rock, blues, jazz, quinteto armorial, música mineira, samba, bossa nova, MPB, indie, silêncio  e canto de passarinho... 
Não me pergunte nomes, mas Tom Zé e Sabiá são muito bons!


Trabalho da artista na exposição Nada do que lembramos é verdade, denominado Tarjas: 






DaP - Av. Juscelino Kubitscheck, 1973 - Londrina, Paraná - CEP 86020-001 - (43) 3322 6844