O trabalho de mediação e oficinas tem como proposta aproximar os alunos e mediadores do processo/trabalho dos artistas em exposição.
Durante a exposição Achados e Perdidos, as oficinas foram preparadas para serem desenvolvidas junto aos alunos das escolas da rede pública e privada levando a um entendimento das ideias propostas pelos artistas de uma forma divertida e por caminhos alternativos, expandindo as possibilidades criativas e a reflexão sobre arte contemporânea.
Augusto Benetti:
Doenças e tratamentos estranhos.
As crianças devem criar e descrever doenças estranhas. Logo após trocam-se as descrições para que outro participante, aleatóriamente, crie, descreva e desenhe uma cura para cada uma das doenças pensadas.
Bil Lühmann:
Coleções de objetos, momentos ou experiências.
Foi feito um pedido para que as crianças acumulassem objetos e momentos colecionáveis alguns dias antes da oficina. As coleções propostas são:
- Marcar os horários em que carros vermelhos passam em frente a Divisão de Artes Plásticas.
- Desenhar todos os tênis azuis, acompanhados do nome de quem estiver usando.
- Desenhar os olhos das crianças que estiverem utilizando óculos.
- Fazer desenhos de camisas xadrez, caso alguma criança esteja vestindo. Basta o xadrez num tamanho de 10x10 cm, não é necessário desenhar toda a camisa.
- Acumular copos descartáveis, com algumas informações sobre os mesmos, como por exemplo, para o que foi usado.
- Juntar tampinhas de garrafa. Onde foram encontradas e horários para cada achado.
- Observar bonés. Copiar o que estiver escrito neles.
- Observar etiquetas de roupas. As crianças devem escrever sobre a situação em que usaram as roupas relacionadas as etiquetas.
- Avaliar cores de esmaltes. Copiar os nomes das cores.
- Observar cachorros e suas manchas. As crianças podem desenhar cachorros e colocar-lhes manchas.
Após a organização destes objetos todos, houve uma apresentação das coleções na sala de palestras.
Bilhetes
As crianças devem escrever bilhetes com letras incomuns, sem mostrar para ninguém. Esses bilhetes serão colados na parede.
Em fila, as crianças pegarão cada uma um bilhete, apresentarão para o resto da turma, tentando adivinhar quem o escreveu e porque, uma historinha surgirá para cada bilhete escrito.
Giorgio Filomeno:
Sons misturados.
Forma-se um círculo com várias crianças, cada uma com um texto previamente escolhido pelo monitor. Uma delas fica ao centro deste círculo vendada enquanto todas as outras leem em voz alta e ao mesmo tempo seus textos, durante período de 5 minutos mais ou menos.
A criança ao centro, logo após a leitura, deve narrar os trechos que prestou mais atenção.
Invasão de formigas.
Simular uma invasão de formigas utilizando como ferramentas, stencil e carimbos feitos com borracha.
Instigar as crianças a imaginarem lugares para que essa invasão ocorra, em cima de um mapa, dando liberdade para que escolham qualquer parte do mundo para isso.
Incentivar também que imaginem como invadir lugares de difícil acesso, seja por distância, restrição financeira ou segurança.
Maíra Dietrich:
Camadas tempo-espaço.
Linhas feitas a partir de um ponto central, desenvolvem-se em um formato circular, onde uma circunda outra até que o conjunto ganhe a maior extensão possível. Cada circulo deve ser identificado com o nome da pessoa que o realizou.
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS
Oficina com alunos da escola Fase e alunos do CAPS